quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pedido de Ajuda!

O filhote de um amigo precisa de ajuda URGENTE, por favor ajude!

francisco

Desenho de um curso online - Fundamentação Pedagógica


Fundamentação Pedagógica
No que concerne à abordagem pedagógica escolhida, optamos pela concepção Construtivista, a qual se preocupa com a construção do conhecimento do aluno, tendo em consideração as estruturas cognitivas e o meio histórico e social. Essa abordagem busca, contribuir para a construção de projectos educacionais que valorizem a cultura inicial do aluno, assim sendo a ideia é que o aluno vá construindo o seu conhecimento a partir da interacção com o meio (o browser e a sua utilização), resolvendo os problemas, (actividades propostas) que lhe vão sendo apresentados, para tal recorre aos conteúdos disponibilizados, à pesquisa, à auto-aprendizagem e como se disse anteriormente à solução de problemas. Nesse sentido escolheram-se actividades individuais e actividades em equipa.
O trabalho individual permite ao aluno uma reflexão sobre os materiais disponibilizados, apresentando produtos que revelem a sua visão crítica sobre as temáticas exploradas. Os fóruns permitem ao aluno de forma colaborativa partilhar as suas pesquisas e aproveitar as partilhas dos outros alunos para consolidar os seus conhecimentos.
O trabalho em equipa permite ao aluno reflectir sobre as estratégias e métodos do trabalho em equipa, reforçando desse modo a sua capacidade de mais facilmente se integrar em grupos de trabalho e ter a percepção da importância desse tipo de trabalho criando níveis de desempenho mais capazes implementando estratégias em que as reflexões e produtos apresentados sejam resultado das sinergias despertadas pelo trabalho colaborativo. As actividades escolhidas procuram complementar a pesquisa teórica e o trabalho prático sobre algumas matérias relacionadas com o browser. Na sua escolha influiu o facto de se procurar dar uma ideia o mais abrangente possível sobre a importância do browser, sobre o seu funcionamento e ameaças mais comuns.
Espera-se que o aluno consulte diariamente a página do curso para se inteirar sobre os desenvolvimentos e actividades do curso, na página Informação são publicadas todas as informações sobre as actividades e prazos que impendem sobre as mesmas bem como sobre o inicio e fim dos vários módulos. Todas as mensagens colocadas nos fóruns são enviadas de forma automática para os alunos, caso isso não se verifique o aluno deverá contactar o professor.
Tendo em conta que um curso online é um sistema tecnológico de comunicação bidireccional, onde a interacção pessoal entre o docente e o aluno, utiliza como meio preferencial os diversos recursos didácticos propiciados por ferramentas da internet é de extrema importância um apoio estruturado e bem organizado que permita uma aprendizagem flexível aos alunos. De acordo com essa abordagem o papel do professor, terá de ser o de um agente motivador, que ajude o aluno a enfrentar as necessidades que o estudo à distância implica, terá de possuir a capacidade de ajudar a superar eventuais dificuldades, comunicativo, formulando perguntas e dando retorno da informação de molde a corrigir as tarefas sugerindo novas abordagens, bem como total disponibilidade.
No que toca ao papel do aluno, espera-se que deixe de ser um receptor passivo passando a ser também um agente da aprendizagem, que seja capaz de pesquisar por si o conhecimento de que necessita, sendo responsável pelo seu próprio processo de aquisição de conhecimento e de aprendizagem. É essencial que o aluno se sinta valorizado quanto às suas competências, valorizado por si, pelos colegas e pelo professor e que de forma pragmática saiba gerir o seu tempo e respeitar os tempos de realização das tarefas.
Por último, uma das vertentes essenciais será o feedback. Os pontos de feedback são definidos como estratégia motivadora do aluno de forma individual bem como de toda a turma. Assim o feedback será dado em relação a cada actividade para a turma, procurando colmatar hipotéticas lacunas de falta de compreensão das tarefas a desempenhar e daquilo que se espera que os alunos atinjam. De forma directa o feedback individual pretende estimular o aluno e motivar a sua aprendizagem, para que de forma satisfatória apreenda o objecto de estudo.

Francisco

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Reflexão sobre experiencia de aprendizagem em Processos Pedagógicos em eLearning


As experiências de aprendizagem são sempre profícuas. Valorizamos umas mais que outras, a umas devotamos sincera aplicação, a outras o menor empenho é fruto de múltiplos factores. Confesso que não sou um entusiasta da teoria, não sou um pensador, aliás lucubrar sobre cogitações de outrem, perorar sobre a parafernália conceptual de uma qualquer temática, por vezes espartilhado e lutando contra o sentimento de ser fútil e contraproducente tal engajamento e discussão, apesar de da discussão vir a luz, como sói dizer-se, torna-se-me penoso e não consigo esconde-lo, enlameia-me a pena e nada discorro de útil, confesso que nem a mim me agrada, muitas vezes aquilo que produzo.
Dito isto, temi de início que a unidade de PPEL, se tornasse em mais uma dessas inenarráveis e maçadoras más experiências teóricas, naquilo em que o jargão popular caracteriza como “dar ar à boca”, com o decorrer da mesma, percebi que não. Houve uma sábia distribuição de teoria e de prática, que contribuiu para motivar e “agarrar” os alunos, foi o que me sucedeu, a falta de entusiasmo inicial deu lugar a um interesse cada vez mais crescente, que fez crescer o desejo de saber mais, consumindo a componente teórica já não como um dever incómodo e maçador, mas como um conjunto de linhas orientadoras que aplicadas nas questões mais práticas faziam da organização e da concepção dessa prática um actividade mais capaz e mais facilitada.       
Analisando o percurso da aprendizagem na unidade curricular, a sequência torna-se agora mais perceptível, tudo foi orientado no sentido de os alunos perceberem o papel do professor e das subtilezas e estratégias que o ensino à distância encerra, o que foi muito gratificante, perceber que existem imensas questões intrínsecas à condição de professor ou formador no modelo de EaD, essas questões não passam apenas por práticas e abordagens pedagógicas mas também pelas capacidades que os professores e ou formadores possuem para motivar, e fundamentalmente para ensinar os alunos.
No meu caso gostei particularmente da parte prática, dos desafios práticos que esta unidade curricular colocou, o “fazer” traz sempre uma perspectiva diferente, uma perspectiva que nos leva a questionar e a pensar nas opções que colocamos em prática, enquadradas e assentes nos vários pressuposto teóricos que nos foram sendo apresentados, dessas reflexões, surgem outras questões, outras, muitas, dúvidas que obrigatoriamente se traduzem por necessidades de questionar o trabalho desenvolvido, os métodos, as escolhas e as decisões que tomamos, creio que mais do que a importância sobre os aspectos teóricos ou a descoberta de novas ferramentas e opções técnicas, é essa capacidade de questionar que nos fica desta unidade curricular, para mim esse foi o mais ensinamento que colhi nesta unidade curricular, a capacidade de analiticamente, questionar sempre e de forma cautelosa, sustentando a par e passo a construção de uma qualquer oferta de conteúdos pedagógicos em modelo EaD, no trabalho com alicerces teóricos sólidos mas pertinentes e cuja aplicação é exequível na prática, por outras palavras acredito que nesta unidade curricular foi também ensinado a importância de distinguir o essencial do acessório.
Adjectivar e generalizar são sempre exercícios complicados, que nos podem trazer alguma sensação de não sermos completamente isentos e de fazer escolhas por vezes truncadas por critérios menos objectivos, que poderão claro está enviesar por completo o nosso objecto de trabalho. Essa foi também uma certeza que esta unidade curricular me trouxe, na construção de um percurso pedagógico à distância, é de extrema importância, não cair em situações de ambiguidade que possam de alguma forma induzir os alunos a ideias erróneas e a más interpretações, dificultando não só as suas tarefas mas também o papel do professor, daí a necessidade de não só usar de extrema clareza mas insistir e estimular as discussões e direi mesmo espicaçar os alunos para a descoberta e partilha do conhecimento, isso foi algo que me foi ensinado nesta unidade curricular.
A temática é muito vasta, a cada desafio que nos foi colocado, outras tantas questões e problemáticas se levantaram, experimentei algumas dificuldades em relação às questões teóricas, dificuldades essas que advêm do facto da minha percepção destas questões, que é a percepção de um pragmático, de um executante, a minha vertente é mais do contexto prático, não desprezo a teoria, mas também não é com muito entusiasmo que nela me embrenho quando isso me é solicitado, essa pecha do foro pessoal, foi o que mais dificultou o desempenho nesta unidade curricular, existe em mim uma resistência natural, um conjunto de anticorpos que me levam, não a rejeitar a componente teórica mas a secundariza-la, numa abordagem que por vezes acaba por causar transtornos e dificultar a aprendizagem. Essa é uma pecha pessoal, que nesta unidade curricular me foi extremamente leve, foi com muito empenho que a ela me dediquei, porque se tornou fácil, o papel do professor foi extraordinariamente importante nessa motivação, confesso que desistir do mestrado foi por mim muitas vezes equacionado, em parte devo ao professor o ter-me mantido, mal ou bem com maior ou menor qualidade, fiz por ir alinhavando as coisas, sabe Deus a maioria das vezes com que motivação, ou antes com falta dela, já que esta é uma reflexão pessoal, deixo aqui expresso o meu muito obrigado ao professor José Mota, por ter conseguido dar essa motivação extra.
Em termos conjunturais, Processos Pedagógicos em eLearning, é um percurso muito interessante, onde constantemente fomos desafiados a melhor perceber o papel do professor do ensino à distância, a construir os nossos projectos de aprendizagem, posteriormente amplificados por abordagens e práticas pedagógicas que se desejam harmoniosas e garante de uma boa e transparente qualidade de ensino, se algo fica desta unidade curricular, e fica muito, porque foi essencialmente norteada para o saber fazer, fica a certeza de que o empenho, a dedicação e a disponibilidade são ferramentas, são abordagens que geridas de forma superior, conseguem transformar o acto de ensinar através de um método tão impessoal como o eLearning, num acto em que as relações interpessoais de empenho e dedicação verdadeiramente contam.
Cair no velho e gasto comentário de dizer que muito me agradou a frequência desta unidade curricular, seria pouco imaginativo e pouco verdadeiro, dado que para mim foi uma grande experiência, que marca de forma extraordinariamente positivamente quaisquer futuras abordagens ou incursões que faça ao eLearning.
 
Francisco