sábado, 2 de junho de 2012
Mestrado pedagogia eLearning
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Pedido de Ajuda!
Desenho de um curso online - Fundamentação Pedagógica
Fundamentação
Pedagógica
No que concerne à abordagem pedagógica
escolhida, optamos pela concepção Construtivista, a qual se preocupa com a
construção do conhecimento do aluno, tendo em consideração as estruturas
cognitivas e o meio histórico e social. Essa abordagem busca, contribuir para a
construção de projectos educacionais que valorizem a cultura inicial do aluno,
assim sendo a ideia é que o aluno vá construindo o seu conhecimento a partir da
interacção com o meio (o browser e a sua utilização), resolvendo os problemas,
(actividades propostas) que lhe vão sendo apresentados, para tal recorre aos conteúdos
disponibilizados, à pesquisa, à auto-aprendizagem e como se disse anteriormente
à solução de problemas. Nesse sentido escolheram-se actividades individuais e
actividades em equipa.
O trabalho individual permite ao aluno uma
reflexão sobre os materiais disponibilizados, apresentando produtos que revelem
a sua visão crítica sobre as temáticas exploradas. Os fóruns permitem ao aluno
de forma colaborativa partilhar as suas pesquisas e aproveitar as partilhas dos
outros alunos para consolidar os seus conhecimentos.
O trabalho em equipa permite ao aluno
reflectir sobre as estratégias e métodos do trabalho em equipa, reforçando
desse modo a sua capacidade de mais facilmente se integrar em grupos de
trabalho e ter a percepção da importância desse tipo de trabalho criando níveis
de desempenho mais capazes implementando estratégias em que as reflexões e
produtos apresentados sejam resultado das sinergias despertadas pelo trabalho
colaborativo. As actividades escolhidas procuram complementar a
pesquisa teórica e o trabalho prático sobre algumas matérias relacionadas com o
browser. Na sua escolha influiu o facto de se procurar dar uma ideia o mais
abrangente possível sobre a importância do browser, sobre o seu funcionamento e
ameaças mais comuns.
Espera-se que o aluno consulte diariamente a
página do curso para se inteirar sobre os desenvolvimentos e actividades do
curso, na página Informação são publicadas todas as informações sobre as
actividades e prazos que impendem sobre as mesmas bem como sobre o inicio e fim
dos vários módulos. Todas as mensagens colocadas nos fóruns são enviadas de
forma automática para os alunos, caso isso não se verifique o aluno deverá
contactar o professor.
Tendo em conta que um curso online é um
sistema tecnológico de comunicação bidireccional, onde a interacção pessoal
entre o docente e o aluno, utiliza como meio preferencial os diversos recursos didácticos
propiciados por ferramentas da internet é de extrema importância um apoio estruturado
e bem organizado que permita uma aprendizagem flexível aos alunos. De acordo com
essa abordagem o papel do professor, terá de ser o de um agente motivador, que
ajude o aluno a enfrentar as necessidades que o estudo à distância implica,
terá de possuir a capacidade de ajudar a superar eventuais dificuldades,
comunicativo, formulando perguntas e dando retorno da informação de molde a
corrigir as tarefas sugerindo novas abordagens, bem como total disponibilidade.
No que toca ao papel do aluno, espera-se que deixe
de ser um receptor passivo passando a ser também um agente da aprendizagem, que
seja capaz de pesquisar por si o conhecimento de que necessita, sendo
responsável pelo seu próprio processo de aquisição de conhecimento e de
aprendizagem. É essencial que o aluno se sinta valorizado quanto às suas
competências, valorizado por si, pelos colegas e pelo professor e que de forma
pragmática saiba gerir o seu tempo e respeitar os tempos de realização das
tarefas.
Por último, uma das vertentes essenciais será
o feedback. Os pontos de feedback são definidos como estratégia motivadora do
aluno de forma individual bem como de toda a turma. Assim o feedback será dado
em relação a cada actividade para a turma, procurando colmatar hipotéticas
lacunas de falta de compreensão das tarefas a desempenhar e daquilo que se
espera que os alunos atinjam. De forma directa o feedback individual pretende
estimular o aluno e motivar a sua aprendizagem, para que de forma satisfatória
apreenda o objecto de estudo.
Francisco
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Reflexão sobre experiencia de aprendizagem em Processos Pedagógicos em eLearning
As
experiências de aprendizagem são sempre profícuas. Valorizamos umas mais que
outras, a umas devotamos sincera aplicação, a outras o menor empenho é fruto de
múltiplos factores. Confesso que não sou um entusiasta da teoria, não sou um
pensador, aliás lucubrar sobre cogitações de outrem, perorar sobre a
parafernália conceptual de uma qualquer temática, por vezes espartilhado e
lutando contra o sentimento de ser fútil e contraproducente tal engajamento e
discussão, apesar de da discussão vir a luz, como sói dizer-se, torna-se-me
penoso e não consigo esconde-lo, enlameia-me a pena e nada discorro de útil,
confesso que nem a mim me agrada, muitas vezes aquilo que produzo.
Dito
isto, temi de início que a unidade de PPEL, se tornasse em mais uma dessas
inenarráveis e maçadoras más experiências teóricas, naquilo em que o jargão
popular caracteriza como “dar ar à boca”, com o decorrer da mesma, percebi que
não. Houve uma sábia distribuição de teoria e de prática, que contribuiu para
motivar e “agarrar” os alunos, foi o que me sucedeu, a falta de entusiasmo
inicial deu lugar a um interesse cada vez mais crescente, que fez crescer o
desejo de saber mais, consumindo a componente teórica já não como um dever incómodo
e maçador, mas como um conjunto de linhas orientadoras que aplicadas nas
questões mais práticas faziam da organização e da concepção dessa prática um
actividade mais capaz e mais facilitada.
Analisando
o percurso da aprendizagem na unidade curricular, a sequência torna-se agora
mais perceptível, tudo foi orientado no sentido de os alunos perceberem o papel
do professor e das subtilezas e estratégias que o ensino à distância encerra, o
que foi muito gratificante, perceber que existem imensas questões intrínsecas à
condição de professor ou formador no modelo de EaD, essas questões não passam
apenas por práticas e abordagens pedagógicas mas também pelas capacidades que
os professores e ou formadores possuem para motivar, e fundamentalmente para ensinar
os alunos.
No
meu caso gostei particularmente da parte prática, dos desafios práticos que
esta unidade curricular colocou, o “fazer” traz sempre uma perspectiva
diferente, uma perspectiva que nos leva a questionar e a pensar nas opções que
colocamos em prática, enquadradas e assentes nos vários pressuposto teóricos
que nos foram sendo apresentados, dessas reflexões, surgem outras questões,
outras, muitas, dúvidas que obrigatoriamente se traduzem por necessidades de
questionar o trabalho desenvolvido, os métodos, as escolhas e as decisões que
tomamos, creio que mais do que a importância sobre os aspectos teóricos ou a
descoberta de novas ferramentas e opções técnicas, é essa capacidade de
questionar que nos fica desta unidade curricular, para mim esse foi o mais
ensinamento que colhi nesta unidade curricular, a capacidade de analiticamente,
questionar sempre e de forma cautelosa, sustentando a par e passo a construção
de uma qualquer oferta de conteúdos pedagógicos em modelo EaD, no trabalho com
alicerces teóricos sólidos mas pertinentes e cuja aplicação é exequível na
prática, por outras palavras acredito que nesta unidade curricular foi também
ensinado a importância de distinguir o essencial do acessório.
Adjectivar
e generalizar são sempre exercícios complicados, que nos podem trazer alguma
sensação de não sermos completamente isentos e de fazer escolhas por vezes
truncadas por critérios menos objectivos, que poderão claro está enviesar por
completo o nosso objecto de trabalho. Essa foi também uma certeza que esta
unidade curricular me trouxe, na construção de um percurso pedagógico à
distância, é de extrema importância, não cair em situações de ambiguidade que
possam de alguma forma induzir os alunos a ideias erróneas e a más
interpretações, dificultando não só as suas tarefas mas também o papel do
professor, daí a necessidade de não só usar de extrema clareza mas insistir e
estimular as discussões e direi mesmo espicaçar os alunos para a descoberta e
partilha do conhecimento, isso foi algo que me foi ensinado nesta unidade
curricular.
A
temática é muito vasta, a cada desafio que nos foi colocado, outras tantas
questões e problemáticas se levantaram, experimentei algumas dificuldades em
relação às questões teóricas, dificuldades essas que advêm do facto da minha
percepção destas questões, que é a percepção de um pragmático, de um
executante, a minha vertente é mais do contexto prático, não desprezo a teoria,
mas também não é com muito entusiasmo que nela me embrenho quando isso me é
solicitado, essa pecha do foro pessoal, foi o que mais dificultou o desempenho
nesta unidade curricular, existe em mim uma resistência natural, um conjunto de
anticorpos que me levam, não a rejeitar a componente teórica mas a
secundariza-la, numa abordagem que por vezes acaba por causar transtornos e
dificultar a aprendizagem. Essa é uma pecha pessoal, que nesta unidade
curricular me foi extremamente leve, foi com muito empenho que a ela me
dediquei, porque se tornou fácil, o papel do professor foi extraordinariamente
importante nessa motivação, confesso que desistir do mestrado foi por mim
muitas vezes equacionado, em parte devo ao professor o ter-me mantido, mal ou
bem com maior ou menor qualidade, fiz por ir alinhavando as coisas, sabe Deus a
maioria das vezes com que motivação, ou antes com falta dela, já que esta é uma
reflexão pessoal, deixo aqui expresso o meu muito obrigado ao professor José
Mota, por ter conseguido dar essa motivação extra.
Em
termos conjunturais, Processos Pedagógicos em eLearning, é um percurso muito
interessante, onde constantemente fomos desafiados a melhor perceber o papel do
professor do ensino à distância, a construir os nossos projectos de
aprendizagem, posteriormente amplificados por abordagens e práticas pedagógicas
que se desejam harmoniosas e garante de uma boa e transparente qualidade de
ensino, se algo fica desta unidade curricular, e fica muito, porque foi
essencialmente norteada para o saber fazer, fica a certeza de que o empenho, a
dedicação e a disponibilidade são ferramentas, são abordagens que geridas de
forma superior, conseguem transformar o acto de ensinar através de um método
tão impessoal como o eLearning, num acto em que as relações interpessoais de
empenho e dedicação verdadeiramente contam.
Cair no velho e gasto comentário
de dizer que muito me agradou a frequência desta unidade curricular, seria
pouco imaginativo e pouco verdadeiro, dado que para mim foi uma grande
experiência, que marca de forma extraordinariamente positivamente quaisquer
futuras abordagens ou incursões que faça ao eLearning.
Francisco
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