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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Práticas Pedagógicas em eLearning


Resumo
Este artigo é uma reflexão sobre as práticas pedagógicas em eLearning, elaborado a partir de uma entrevista a um professor com experiência em ensino seguindo o método do eLearning, bem como da reflexão pessoal do autor do artigo, trata o artigo de perceber que dificuldades podem existir na implementação das práticas pedagógicas em contexto do eLearning.
O artigo foi elaborado na sequência das actividades do Mestrado de Pedagogia do eLearning, da Universidade Aberta, tendo por objectivo, lançar alguma luz sobre as questões que podem turvar ou inquinar as práticas pedagógicas no eLearning e os processos que pode ser utilizados para obviar essas dificuldades sem prejuízo da inerente qualidade e excelência de ensino que deverá ser a todo o custo mantida.

Abstract
This article is a reflection on the pedagogical practices in eLearning, drawn from an interview with a teacher experienced in teaching by using the method of eLearning as well as personal reflection of the author of the article; the article is about realizing that there may be difficulties in the implementation of pedagogical practices in the context of eLearning.
The article was prepared following the activities of the Master of Pedagogy of eLearningat the Universidade Aberta, with the aim of shedding some light on issues that can cloud or pollute pedagogical practices in eLearningand the processes that can be used to address these difficulties without prejudice to the inherent quality and teaching excellence that must be maintained at all costs.

Introdução
Independentemente das várias abordagens que se possam fazer ao ensino à distância, o modelo EaD, trará sempre algumas questões pertinentes que importa ter em atenção, até porque existem vários modelos que foram sendo propostos ao longo da evolução do ensino à distância, modelo do “Estudo Independente,” Wedemeyer (1971), Modelo Industrial, Otto Peters (1994) ou a Teoria da Comunicação de Garrison (1989), para citar apenas alguns exemplos, esses modelos são a resposta científica esquematizada que pretende responder a uma necessidade, com diz Patrícia Behar “O modelo é um sistema figurativo que reproduz a realidade de forma mais abstracta, quase esquemática e que serve de referência” (Behar et al).
Definido que está o modelo, ao professor e ou formador, interessa definir a abordagem que pretende seguir para implementar esse modelo. A abordagem escolhida, behaviorista, cognitivista, construtivista ou conectivista para citar as mais influentes, condicionam as práticas pedagógicas, sendo que essas práticas são sempre o cerne de uma boa aprendizagem.

Boas Práticas
Um dos elementos determinantes para uma boa aprendizagem é o professor online, que deverá ser a força motriz, dinamizadora do conjunto da aprendizagem, consubstanciando a sua actuação na implementação das várias ferramentas e recursos, motivando o aluno no seu processo de aprendizagem, citando o Professor Paulo Simões “ … se o facilitador, não for um elemento muito atento, extremamente disponível, com enorme capacidade de adaptação ao grupo de formandos e aos novos desafios que lhe forem surgindo não haverá possibilidade de sucesso na componente pedagógica do curso.” Simões (2011).
Dessa afirmação resulta que uma das boas práticas pedagógicas é a disponibilidade que deverá ser o ponto de honra do docente online, aliada à concepção de materiais pedagógicos que motivem e apoiem a aprendizagem, bem como uma estruturação cuidada da aprendizagem, recorrendo à utilização de ferramentas que possam facilitar o processo de aprendizagem, numa prática que citando Coutinho (2011), “Muito exigente para o professor … e para o aluno!”
A publicação e disponibilização dos produtos produzidos em contexto da aprendizagem, para que de um modo mais abrange se possam estabelecer relações de transmissão do conhecimento mais profícuas e capazes de suscitar uma mais ampla discussão colaborativa no processo de aprender determinado conteúdo ou conteúdos, instituindo uma completa transparência sobre o modo de produção de conteúdos, no dizer de Simões (2011), “A transparência, da qual o Prof. Morten Paulsen é também um fervoroso adepto, consubstancia-se na exposição pública consentida dos materiais e recursos produzidos em determinado contexto formativo.”
Essa transparência, modela de certa forma e impele o aluno a almejar mais e melhores conteúdos, que possa partilhar e ou participar na sua produção, criando também uma mais sólida identidade de rede, uma identidade que promove o conhecimento e cria laços entre o aluno, o professor e a comunidade científica, todos esse nódulos de transmissão e produção de conhecimento acabam por ser relevantes e caucionam o aluno a responder perante a rede ou redes em que está integrado, sobre o trabalho que produz, citando Simões (2011) “…a construção de uma identidade em rede, permite, quer ao professor, quer ao aluno, dependendo do nível pessoal que cada qual já atingiu, usar as suas ligações para potenciar a sua aprendizagem…”.
O grande trunfo das práticas pedagógicas em eLearning é a flexibilidade, que exige ao aluno e ao docente uma maior capacidade de resposta aos conteúdos e de empenho, ainda que seja essa flexibilidade que cada vez mais se pretende estendida a um conceito multiplataforma, que facilita a aprendizagem e a torna mais fácil de ser apreendida. Nessa flexibilidade o docente tem um papel extremamente relevante como motivador da aprendizagem, citando Gautreau et al “Instructors need to provide two types of feedback: information feedback and acknowledgment feedback”. Neste ponto convirá referir que os métodos assíncronos dominam esta capacidade de flexibilidade do eLearning, tornando essa uma prática pedagógica a explorar, como afirma Simões (2011), “…práticas pedagógicas sustentadas em comunicação síncrona retiram essa flexibilidade e são constrangedoras de autonomia. Considero que as práticas pedagógicas em eLearning devem assentar, preferencialmente em formatos assíncronos que permitam por um lado aumentar o grau de autonomia e de gestão do tempo dos alunos e aproveitar o potencial das novas tecnologias de informação e comunicação.”
O que nos leva aos constrangimentos técnicos, provocados por lacunas quer no aluno quer no docente que podem obstar a um desenvolvimento seguro e eficaz, facto referido por Gomes (2008), “Necessidade de desenvolvimento de novas competências em alunos/formandos e professores/formadores.”
Tal facto é no entanto complementado também por modelos síncronos, conforme a opinião de Bottentuit & Coutinho (2008), ao afirmarem “Com o advento da internet foi possível a criação de ambientes virtuais de aprendizagem apoiados em modelos de comunicação bi-direccional, síncrona e assíncrona…”Parece pois óbvio que o docente de eLearning necessita de incluir nas suas práticas uma flexibilidade e disponibilidade que construa uma relação forte entre os conteúdos e o aluno, servindo como ponte e ponto de contacto ou linha agregadora de todo o processo de aprendizagem. O docente necessita de conduzir a aprendizagem, essa uma condição pedagógica para um bom processo de aprendizagem, citando Pereira et al, “…a assunção de que a interacção docente-discente é fulcral para a superação de sentimentos de isolamento, para a manutenção de um alto índice de motivação…” o que transformam as práticas pedagógicas em algo a que já se chamam “Open Educational Pratices”, definidas em Ehlers (2011), “ OEP are defined as practices which support the (re)use and producction of OER through indtitutional policies, promote innovative pedagogical models, and respect and empower learners as co-producers on their lifelong learning path.”

Conclusão
As práticas pedagógicas do eLearning revestem-se de amplos campos de actuação, podendo ser muitas as dificuldades de implementar boas práticas pedagógicas, como a avaliação dos conteúdos e da aprendizagem, a disponibilidade e a flexibilidade. Também fica claro que os entraves tecnológicos, quer das redes que suportam a aprendizagem, quer a falta de conhecimentos tecnológicos de professores e a ou de alunos pode fazer perigar a aplicação de práticas pedagógicas, citando Simões (2011), “Qualquer grau de competência tecnológica condiciona as práticas pedagógicas. É uma das géneses pelo qual considero que a prática pedagógica a implementar é contextual.” Não será de todo despiciendo, referirmos que as dificuldades podem de facto minar uma boa aprendizagem no dizer de Duarte (2008), “ Nesse sentido, queremos alertar que mesmo um “bom” ambiente de e-learning pode ter um efeito neutro, ou mesmo negativo, na aprendizagem, se não estiver alinhado com outros componentes vitais do contexto.”
As práticas pedagógicas e a sua boa implementação dependem em muito de um grande nível de empenho de todos os intervenientes do processo de aprendizagem, sendo que por si só, apesar de serem uma componente importante, as práticas pedagógicas não são garante do sucesso. A motivação, a auto aprendizagem, a aprendizagem colaborativa o garantir o processo de comunicação a flexibilidade e disponibilidade do professor, a disponibilização e criação de conteúdos e subsequente processo de avaliação, os fóruns e plataformas de discussão, os contractos de aprendizagem e toda a actividade contextualizada dentro de um processo de aprendizagem em eLearning, podem não ser garante de um bom processo.
No entanto a implementação de todas essas práticas pedagógicas, com recurso a todas as ferramentas que se possam lançar mão para dinamizar a aprendizagem. A presença do professor é essencial para garantir uma boa dinâmica de aprendizagem. Todas as práticas pedagógicas referidas, até ao presente momento, são de extrema importância quando em causa está o modelo de eLearning tanto mais que a falta de implementação de alguma dessas práticas poderá fazer perigar a aprendizagem.

Referências:
Behar, Patricia A.; Passerino Liliana; Bernardi, Maira. Modelos Pedagógicos para Educação a Distância: pressupostos teóricos para a construção de objectos de aprendizagem. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/4bPatricia.pdf. [Consultado em 6/12/2011]

Coutinho, Clara P. (2011). Práticas Pedagógicas em elearning, Universidade do Minho. Disponível em: http://www.tecminho.uminho.pt/UserFiles/File/C2011_Praticas_Pedag_%20eLearning.pdf. [Consultado em 8/12/2011]

Gomes, Maria J. (2008). Reflexões sobre a adopção institucional do e-Learning: Novos desafios, novas oportunidades. 2008 Revista E-Curriculum, São Paulo, v3, n2, junho de 2008. Disponível em http://www.pucsp.br/ecurriculum. [Consultado em 9/12/2011]

Pereira, Alda; Quintas Mendes, António; Morgado, Lina; Aires, Luísa L.A. Um Modelo Pedagógico para o ensino pós-graduado em regime de e-learning. Centro de estudos em Educação e Inovação – Universidade Aberta. Disponível em sites.google.com/.../oprofessoremensinoonline/universidade-aberta. [Consultado em 12/12/2011]

Ehlers, Ulf-Daniel. (2011). From Open Educational Resources to Open Educational Practices. eLearning Papers, March 2011. Disponível em www.elearningpapers.eu. [Consultado em 20/12/2011]

Duarte, António M. (2008). E-Learning e abordagens à aprendizagem no ensino superior. Sísifo. Revista de Ciências da Educação. Disponível em http://sisifo.fpce.ul.pt. [Consultado em 26/12/2011]

Simões, Paulo. (2011). Entrevista. Disponível em http://processo-de-entrevista.wikispaces.com/Perguntas+e+Respostas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Reflexão sobre o m-Learning


Fonte da imagem: http://mlemoodle.ensinoinf.net/blocks/mle/browser.php?xml=courses,c9-6,s3-6-5,r0-111

O quadro apresentado traduz de forma gráfica o faseamento do m-learning, onde o foco de atenção se centra nas três componentes do método m-learning, a saber; o dispositivo, a aprendizagem e a mobilidade. Os actuais dispositivos que podemos encontrar no mercado são na sua maioria micro computadores, muito poderosos, com capacidades impressionantes para equipamentos tão pequenos, com aplicações cada vez mais sofisticadas e que permitem resultados extraordinários. São uma componente essencial para uma actividade bem sucedida de m-learning daí acreditarmos que a crescente avalancha tecnológico ainda trará mais surpresas.
Uma das características de actividades com modelos de ensino online, assenta na aprendizagem fora do contexto físico da sala de aulas, daí ser natural que o m-learning também enfileire por essa álea, procurando contextualizar os ebooks, os podcasts e demais aplicações que permitem a aprendizagem e a transmissão do conhecimento seja qual for a localizo do estudante, naquilo que podemos classificar de uma autêntica revolução na arte de ensinar.
O último dos focos de atenção, presentes no gráfico, tem como grande atracção a mobilidade. Num mundo que cada vez se desloca a uma maior velocidade, a mobilidade e a conectividade, revolucionam também os métodos de ensino, estimulados por propostas novas como o m-learning, que aproveita essa mobilidade, especialmente atractiva para faixas etárias mais novas, bem como para alguns profissionais.
Em suma a imagem sob a forma de gráfico que traduz a realidade do m-learning, levanta questões interessantes sobre esta proposta de modelo de ensino, utilizando contextos variados que podem ir dos jogos online à realidade aumentada, passando por uma miríade de aplicações que fazem do m-learning um modelo muito atractivo para desenvolver aprendizagens.
A utilização dos podcasts é um bom complemento à utilização dos dispositivos móveis, não serão de todo inovadores, quem não se recorda dos cursos de inglês, distribuídos em suporte cassete, a velhinha cassete de áudio, no entanto o podcast permite uma abordagem diferente que dá um cunho mais pessoal à redistribuição do conhecimento. As fases do m-learning, apesar de diferentes, são na minha perspectiva complementares umas das outras, sem os dispositivos não existe m-learning e sem competências técnicas não se conseguem optimizar os recursos disponíveis nem os dispositivos o que inviabiliza o m-learning, assim entendo as fases como ramos de um mesmo tronco comum, que se entrelaçam.
Francisco Pereira

Reflexão actividade m-Learning


Nesta actividade da unidade aprendizagem de Ambientes Virtuais, exploramos mais potencialidades dos dispositivos móveis, e a sua aplicabilidade num contexto educativo, nomeadamente a vertente dos podcast e do vídeo. A ferramenta Blaving, é uma óptima ferramenta para de forma colaborativa elaborar e partilhar conteúdos.
Esta actividade parece-me enriquecedora pelo facto de nos abrir novas perspectivas de comunicação e a sua mais valia é sem dúvida o fácil transporte dos dispositivos usados, que nos permite em locais incomuns poder desempenhar as tarefas que temos para fazer, o que num contexto educativo nos leva a novas etapas sobre o acto de educar. Os seus pontos fortes são claramente a mobilidade, a portabilidade e a capacidade de nos colocarem num patamar de conectividade único, o que torna a sua utilização mais facilitada. Creio que é um método a utilizar com ponderação, e que se bem estruturado pode ser uma excelente mais-valia que complementa favoravelmente métodos educativos mais tradicionais, devendo a sua utilização ser aconselhada e mais difundida.
Não existe bela sem senão, adágio que neste caso bem se aplica aos dispositivos móveis, este tipo de equipamentos enfrenta vários problemas de ordem técnica e outros que bem podem obstar a que a sua utilização num contexto mais profissional seja dificultado. Desde logo uma questão financeira, objectivamente falando, são caros, o dispêndio de duas, três ou mais centenas de Euros num gadget tecnológico não está ao alcance de todos, logo, qualquer iniciativa que promova a utilização deste tipo de dispositivos, tem de levar essa questão em consideração.
Outro dos problemas é a conectividade, dado que as redes das operadoras e dos ISP, em Portugal ainda apresentam problemas de cobertura, facto que não se coloca nos grandes centros urbanos mas é uma realidade no interior, cada vez menor claro está dado que as operadoras tem feito algum esforço nesse sentido, no entanto essa é ainda uma realidade a também ter em linha de conta.
Por último, as questões da segurança, tal como todos os outros equipamentos informáticos, também os dispositivos móveis, sofrem a violência da pirataria, neste caso com particular incidência do malware para dispositivos móveis, smartphones, tablets e por aí adiante, não deveremos descurar esta vertente, e a utilização parcimoniosa e consciente deste tipo de equipamentos deverá ser equacionada e ensinada, num contexto educativo em que se pretendem utilizar os dispositivos móveis, não esquecer que vivemos num tempo onde podemos infectar um computador através da bateria ou infectar um sistema através de uma impressora multifunção.
Em suma, apesar de alguns pontos críticos que convém ter em conta ao desenhar uma actividade educativa utilizando este tipo de equipamentos, é de crer que a sua utilização seja uma excelente mais-valia para levar mais longe o processo de educar, exista para tal vontade de quem de direito para colocar em prática um método que me parece excelente.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os sistemas móveis e a Segurança!

Fonte da imagem: http://www.thedigitalbus.com/holiday-sales-of-mobile-devices-will-be-huge/

Tal como na contraparte informática, mais tradicional, digamos assim, também nos sistemas móveis a questão da privacidade e segurança está um pouco esquecida, esquecida desde logo pelos utilizadores que deslumbrados pelas maravilhas tecnológicas esquecem as implicações em termos de segurança, que as suas acções podem espoletar, esquecidas por fabricantes e empresas de software, mais preocupadas em garantir quotas de mercado dando aos consumidores aquilo que estes pretendem, mais depressa, com mais qualidade e mais bonito.
Neste segmento sabe-se por vários estudos que entre 50% a 90% dos apps utilizados não utilizam qualquer sistema de encriptação nem de comunicação segura, apesar de ser simples ter conexões relativamente seguras através de protocolos SSL, parece não ser uma preocupação, pelo menos parecia dado que empresas como a Symantec e a F-Secure, apresentaram recentemente suites de segurança para aplicativos móveis.
Os fabricantes, já alertados para o crescente crescimento dos vírus que afectam os sistemas móveis, apesar de um começo tímido, desenvolvem actualmente denodados esforços para garantir actualizações de segurança, ferramentas de protecção e software actualizado para os dispositivos móveis. As insuficiências de segurança do sistema Bluetooth, aconselham a uma criteriosa utilização dessa ferramenta.
Resumindo, não ter consciência enquanto utilizador dos elevados riscos que se correm na utilização sem cuidado dos sistemas móveis, é meio caminho para a desgraça. Sistemas com por exemplo o Android são alvo de tentativas diárias de malware e esquemas fraudulentos. Utilize os sistemas com bom senso e com cautela, eles existem para facilitar as tarefas, mas em termos da segurança não devemos facilitar.

Francisco Pereira   

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O meu PLE



O meu PLE
O meu PLE está construído, de modo a que exista uma ligação permanente e actualizada das informações e do trabalho que vou produzindo, a um corpo inicial de ferramentas de pesquisa, online e offline, junto várias ferramentas Web 2.0, para publicação, aproveitando comentários e sugestões para a melhoria dos trabalhos e ou explorar outras abordagens aos problemas e ou questões que vão surgindo.
No capítulo da produção de materiais, utilizo ferramentas de software livre, não desprezando claro está o software do SO Windows, apesar de alguma experiência em Mac, não estou muito à vontade nesse SO. Utilizo o correio electrónico como ferramenta prioritária, dado que respondo a dezenas de solicitações diárias sobre questões de segurança da Internet, de feedback e comunicação, apesar de o Twitter e o Facebook também me fornecerem muita informação e interacção com os utilizadores dos conteúdos que vou produzindo.
Por norma está sempre disponível uma hiperligação pública com uma linha cronológica da produção de matérias o que permite aos potenciais interessados a consulta a tudo o que vou produzindo, materializada na ferramenta Memolane.
Recentemente descobri a ferramenta Edu.Symbaloo, que me permitiu criar uma forma muito interessante de PLE, que posso partilhar através de hiperligação. Entre as ferramentas clássicas de pesquisa, motores de busca, utilizo também alguns repositórios de informação.
Concluindo, a utilização das diversas ferramentas mostradas no gráfico, permite optimizar recursos e fazer um percurso de aprendizagem e partilha de conhecimentos, centrado numa área específica que é a segurança informática, o meu PLE é percorrido por inúmeros caminhos de comunicação e partilha de conhecimentos, porque numa comunidade pequena, é a partilha que faz a diferença, e o percurso de aprendizagem é conseguido com  as estruturas de comunicação que nos interligam para melhor e mais facilmente partilharmos os nossos conteúdos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PLE - Bibliografia anotada


Wilson, Scott et all, (2006), Personal Learning Environments: Challenging the dominant design of educational systems, University of Bolton. Disponível em http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.107.3816&rep=rep1&type=pdf. [acedido em 8-11-20011]

O artigo anotado de (Wilson et all), versa sobre as potencialidades dos modelos de PLE por oposição aos modelos de VLE, colocando a ênfase no sucesso futuro de modelos PLE, cuja vertente mais conceptual se traduzirá num maior sucesso e mais apelativa implementação, sugerem ainda os autores que existe uma necessidade de com mais acuidade se pensar na Web, como plataforma dinâmica de um melhor ensino.


White, Bebo et all (Editores). (2011). Social Media Tools and Platforms in Learning Environments.  Londres: Springer

Uma obra dedicada às ferramentas que podem fazer a diferença, quando se envereda pelos PLE, não versando propriamente sobre a temática dos PLE, esta obra oferece um leque extraordinário de ferramentas que podem ser utilizadas no desenvolvimento de ambientes de aprendizagem, discutindo as suas características e mais pragmáticas utilizações numa linguagem acessível, sendo uma boa aposta para quem deseje saber mais sobre as ferramentas que tem ao dispor para se lançar num projecto de aprendizagem.