sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O papel do professor online!



 Fonte do Quadro: Traduzido, adaptado e aumentado a partir do original de: Alec Couros, PhD Thesis illustration, the Networked Teacher - http://educationaltechnology.ca/couros/580


Introdução
A possibilidade que as novas tecnologias vieram trazer a propostas e modelos de ensino à distância anteriormente exploradas, acrescentou novas dinâmicas de ensino e adaptações quando não remodelações profundas do papel do professor no contexto online, avolumando a exigência formativa do docente para um plano superior de proficiência. Na essência algumas das premissas dos mestres-escola de antanho, continuam a ser observadas e na literatura disponível sobre a temática não sofrem contestação, no entanto, o professor online, necessita de uma nova base de saberes e capacidade de interacção com as novas ferramentas que por vezes condiciona a sua prestação.
O papel do professor online, vamos chamar-lhe por coerência eProfessor, numa nomenclatura livre que siga os propósitos integradores que utilizamos num artigo anterior sobre os métodos pedagógicos online, tenderá a ser um «multitasker», que fará irradiar o seu campo de acção a ferramentas e meios de comunicação que ao serviço da educação criarão a sua própria dinâmica de actuação alicerçada nos métodos pedagógicos tradicionais, superando os mesmos e evoluindo para lá de uma atitude passiva, ao professor online, solicita-se tudo o que se solicitava ao professor tradicional, mais um conhecimento profundo da tecnologia e acima de tudo uma atitude pro-activa e uma disponibilidade inquestionável.
O professor online necessita de utilizar e explorar as ferramentas tecnológicas do seu mester com a máxima proficiência, sendo ele próprio uma ferramenta, de motivação, facilitação e produção do conhecimento, reconhecido pelos alunos como, não apenas um tutor, mas um par que desenvolve o seu trabalho em estreita colaboração com os alunos, como afirma Anderson (2004), o acto de ensinar, envolve a criação e implementação de actividades, que encorajem a discussão entre os alunos e o professor, entre os alunos individualmente e entre grupos de alunos.
O professor online necessita de dominar as ferramentas tecnológicas para efectivamente controlar o ensino, dado que como afirma Siemens (2010), a rede estreita as paredes da sala de aulas.

Ensino online: Componentes críticos
Segundo o modelo proposto por Garisson, Anderson e Archer (2000), a eficácia do ensino online assenta em três pilares de sustentação, a presença cognitiva, a presença social e a presença do professor. Estas características, devem fazer parte do ensino online independentemente do tipo de modelos de ensino online que se implementem, modelos centrados no professor, modelos centrados na tecnologia ou modelos centrados no aluno, Morgado (2001).
O surgimento de ferramentas que permitem os Ambientes Virtuais de Aprendizagem trouxe à educação à distância novos métodos de ensino aproveitando as cada vez mais poderosas ferramentas informáticas e a possibilidade de construção de novas ferramentas de forma colaborativa bem como a partilha de conhecimentos, factos potenciados pelas redes sociais. Como se afirmou, presença cognitiva é um dos pilares que sustenta este novo método de ensino, essa presença pressupõe que partindo das relações de comunicação estabelecidas sejam construídos significados que provam o conhecimento e sejam partilhados entre a comunidade.
Outro pilar a presença social, implica a participação do indivíduo nas várias interacções que projectam as suas emoções, no quanto que pomos de nós nos processos de aprendizagem, mesmo que virtuais, essas emoções e processos sociais determinam também muito do sucesso dos modelos de aprendizagem em ambientes virtuais. A presença social induz o aluno a estender as suas características aos membros do seu grupo e aos colegas, desse modo a coesão do grupo reforça a expressão emocional e promove a comunicação.
Por outro lado observamos a presença do professor, do quem se espera que seja um elemento de estímulo e de produção de conteúdos e que promova a discussão online, esperando os alunos que o professor seja atento e disponível, célere e assertivo nas questões que estes colocam.
Dos modelos utilizados o modelo centrado no professor, será o mais utilizado Morgado (2001), sendo que o modelo mais tecnológico que relativiza o papel quer do aluno quer do professor, limitando-se este a um papel secundário de fornecedor de conteúdos Morgado (2001). O modelo centrado no estudante reflecte preocupações que promovem a componente autodidacta da aprendizagem.

O Papel do Professor
O professor de EaD, tenderá a ser cada vez mais um profissional altamente qualificado, do qual depende o sucesso do ensino com suporte Web. Como agente facilitador da aprendizagem e da criação de uma comunidade de aprendizagem dentro da sua turma virtual. A abordagem construtivista, não difere portanto, pelo menos de um ponto de vista teórico da abordagem de ensino tradicional, no entanto a natureza assíncrona do ensino online faz toda a diferença, na imediata necessidade de utilização, para cumprimento dos propósitos do ensino, de ferramentas como o correio electrónico, o twitter e outros tipos de ferramentas e ou redes sociais.
Para ensinar e ser proficiente online, o professor não necessita apenas de dominar as várias áreas do EaD, ou as muitas ferramentas disponíveis, mantendo-se actualizado tanto quanto possível no que concerne aos avanços tecnológicos, para atingir um grau de elevada qualidade e cumprir com aquilo que os seus alunos esperam de um professor de Ead, é necessário que o professor compreenda a natureza e a filosofia subjacente ao conceito de ensino à distância, só desse modo poderá enquanto agente facilitador e promotor do conhecimento elevar a fasquia e produzir um ensino de qualidade.
Da maior e ou menor capacidade e ou competência, para a promoção de conteúdos para a concepção e dinamização da discussão assíncrona e síncrona, assumindo dessa forma um elevado grau de interacção com os seus alunos dependerá o sucesso do professor online, o seu futuro está alojado, algures num disco rígido sempre pronto a ser formatado e reinstalado com nova arquitectura e actualizações, forma suprema de um enquadramento e optimização de um ensino de qualidade.
O grande trunfo do professor online será atingir um patamar de excelência, diremos de omnipresença na sua ausência, facto que dependerá da sua habilidade de encarar o paradigma do conectivismo como o novo paradigma educacional que molda o aluno de um modo irreversível de um agente passivo de aprendizagem para um agente cada vez mais autónomo de aprendizagem. O sucesso do professor online o seu futuro papel, implicará que o educador, reflicta em constância sobre o seu papel, pratique a inovação como método prioritário e que promova a interacção com o aluno, estimulando-o para a caminhada do processo de aprendizagem.

Conclusão
O professor online, está também a tentar encontrar o seu papel no contexto da EaD, a sua tarefa não se apresenta porém facilitada dada a natureza do próprio ensino e os possíveis escolhos que poderá enfrentar, obstáculos que poderão fazer fracassar o projecto educativo, parece consensual na literatura sobre esta temática, que o professor online não poderá apenas confiar no seu domínio das tecnologias para te sucesso no seu papel.
Salmon (2000), citado em Morgado (2001), propõe uma série de características e de qualidade, que acredita serem essenciais para o bom termo a que se propõe o futuro professor online, dessa proposta salientaríamos fazendo uma súmula, a compreensão do processo do ensino online, a necessidade de perceber o cerne e a força motriz que faz gira esse moinho educativo, a capacidade de o professor ser um agente facilitador e promotor da aprendizagem e por último a competência tecnológica que a não existir invalida todas as outras qualidades acaso não esteja presente no forro fundamental de conhecimentos do professor online.

Francisco Pereira 


Referências
Morgado, Lina, 2001, O PAPEL DO PROFESSOR EM CONTEXTOS DE ENSINO ONLINE: Problemas e virtualidades, Discursos, III Série, nº especial, pp.125-138, Universidade Aberta
Siems, George, disponível em: http://www.connectivism.ca/?p=220
Machado, Glaucio, 2001, Tese Doutoramento, disponível em: http://hdl.handle.net/10183/14786

Anderson, Terry (2008). Teaching in an Online Learning Context. In Anderson, Terry (Ed), Theory and Practice of Online Learning. Athabasca University: Au Press (2ª Edição).
http://www.aupress.ca/books/120146/ebook/14_Anderson_2008-Theory_and_Practice_of_Online_Learning.pdf
Couros, Alec (2010). Teaching & Learning in a Networked World. Keynote na conferência Quest 2010 [Video e Slides]. Open Thinking.
http://educationaltechnology.ca/couros/1890
Paloff, Rena & Pratt, Keith (2010). The Excellent Online Instructor [Podcast]. Online Teaching and Learning.
http://www.onlineteachingandlearning.com/podcast-palloff-pratt/
Siemens, George (16-02-2010). Teaching in Social and Technological Networks.Connectivism.
http://www.connectivism.ca/?p=220
Referências Web
http://emoderators.com/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Reflexão acerca da utilização Twitter

Passaram de facto a galope estas quatro intensas semanas em que descobrimos o Twitter. Pessoalmente tenho desta ferramenta a melhor das opiniões, para além de muito prática e intuitiva é um excelente meio de informação, fiz descobertas interessantes, outras menos, mas no cômputo geral, este tirocino de Twitter reforçou aquilo que já sabia sobre a ferramenta, bem como a boa impressão que tenho dela.
Acredito que é uma ferramenta muito importante no actual contexto das tecnologias colaborativas de informação, que se usada com parcimónia e atenção poderá ser um instrumento muito útil para complementar a actividade profissional, ainda que seja de notar a existência de alguns escolhos e problemas ao nível da segurança que convém ter presentes, mas esses problemas decorrem da pouca atenção e da pouca formação que têm sido ministradas sobre esta questão, no entanto tal facto não macula em demasia a boa impressão que possuo desta ferramenta.
Em termos profissionais o Twitter, tem muito potencial, quer ao nível da plataforma clássica de informação quer ao nível da partilha de conhecimentos, poderá ser complementada com outras ferramentas mais poderosas no que concerne à partilha de ficheiros e melhores comunicações, a utilização do Twitter, reforça a credibilização de um perfil profissional, não podendo ser objecto de legitimação única é uma boa ferramenta, existe porém um lado negro de contas falsas, spammers e contas pirateadas sem que o seu utilizador disso se aperceba, facto que poderá fazer minar a confiança, ainda assim esta é uma excelente ferramenta que em termos profissionais ajuda à partilha e à discussão, reforça os laços da concepção e redistribuição do saber, pode servir de reforço ao processo da discussão crítica.
Devo confessar que não tive muito contacto com outras ferramentas similares de microblogging, excepto breves experiências com o Yammer e com o Jaiku, sendo que o Yammer é uma ferramenta altamente profissional e muito segura, já o Jaiku é muito semelhante ao Twitter, assim sendo a possível comparação que posso fazer, é a de que em contexto profissional o Yammer é melhor do que o Twitter, dado tratar-se de um tipo de ferramenta de microblog objectivamente criada para a utilização em contexto profissional, em relação ao Jaiku, as características são mais ou menos idênticas ao Twitter, poderíamos até dizer que se trata de um clone, pois até o símbolo é uma ave.
A laia de balanço final ou de conclusão, estou em crer que estas quatro semanas, pecam apenas por serem apenas quatro semanas, o que pode parece muito tempo, na realidade não foi, o percurso de aprendizagem foi muito atractivo e profícuo, dado que nos revelou algumas ferramentas que desconhecíamos, no meu caso cito o Scoop It, que me parece uma ferramenta muito interessante e que confesso não ter tido ainda tempo para explorar de forma mais conveniente.
Foi também muito interessante e compensador a exploração das funcionalidades do Twitter, aprendo algumas coisas interessantes, que podem seguramente servir para reforçar este caminho do eLearning. Foram-nos transmitidas as bases para o desenvolvimento de trabalho futuro, utilizando esta ferramenta saibamos pois coloca-la ao nosso serviço, tenhamos para isso disponibilidade e vontade, sendo que o que nos sobra na segunda, nos falta terrivelmente na primeira. O balanço é pois muito positivo, devidamente enquadrada, a ferramenta Twitter, num mais lato quadro de utilização e em complemento a outras ferramentas colaborativas e de produção de conteúdos, esta parece-me ser uma excelente ferramenta e estas foram sem dúvida quatro excelentes semanas de aprendizagem.

Boa semana
Francisco Pereira

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pedagogia do eLearning - Algumas questões!





Introdução
A Pedagogia no sentido lato e cientifico do termo, preocupa-se com a educação, se quisermos ser mais líricos diremos que é a arte te ensinar, ou indo ao étimo grego a arte de conduzir ou de orientar crianças na descoberta do mundo do conhecimento. Suportada por vários outros ramos da ciência, a saber; a filosofia, a psicologia, a sociologia e a antropologia, entre outros ramos do conhecimento a Pedagogia tem conhecido, nos seus métodos, poucas alterações nesta última centúria.
Ora, as mais recentes décadas, passadas que estão, despertaram a pedagogia da sua aparente letargia, o surgir ou refinar de modelos de ensino à distância, vieram trazer a necessidade de repensar a pedagogia, poderemos então falar de uma pedagogia online, ou de uma pedagogia Web 2.0?
Os estaremos apenas a utilizar os velhos métodos para fazer face às novas exigências, ou serão, novos métodos pedagógicos necessários, para o eLearning? Não é fácil responder a estas questões, sendo que o mais óbvio, é tratar genericamente, todas estas questões com uma atitude tipicamente filosófica de «tudo colocar em questão».

As três gerações
Estamos hoje ainda em presença de três gerações de modelos pedagógicos (Anderson, Dron 2011), nomeadamente os modelos cognitivo-comportamental, construtivista e modelo do conectivismo. Sabemos que o ensino à distância explora todos estes modelos, com o objectivo de produzir educação à distância de qualidade (Anderson, Dron 2011), mas será que estes métodos continuarão a permitir o ensino quando se trata do e-Learning, não esquecendo que o modelo do conectivismo é um modelo que advém desta novel era do digital.
O modelo, cognitivo-comportamental, centrava-se na modificação de comportamentos através do estímulo e da resposta às circunstâncias para melhor adaptação, o ensino processava-se através de associação de conteúdos e reforço dos mesmos. Por outro lado a visão construtivista promove a construção do conhecimento pela experimentação valorizando a atitude e as competências. O modelo conectivista será o mais orientado para a nova perspectiva do eLearning, a aprendizagem promove-se como uma participação social, todas as interacções sociais são valorizadas, é o modelo da colaboração activa.
Sem descorar os modelos anteriores, o paradigma pedagógico do eLearning, acessibilidade total, a qualquer hora e em qualquer local (Grossek, 2008), suscita dúvidas, sendo no entanto óbvio que a solução do conectivismo será o ponto de partida, para implementar novos métodos pedagógicos.

Espaços de aprendizagem
O eLearning, aproveitando o desenvolvimento tecnológico, veio trazer a possibilidade de novos espaços e ferramentas, mais ou menos colaborativas para o ensino. O próprio espaço físico, da sala de aulas está em mudança1, o eLearning, age como modo desafiador, a pedagogia, do eLearning necessita de um novo conjunto de capacidades técnicas e conhecimentos, que advém do facto dos espaços de aprendizagem estarem a mudar, desde logo se percebe, que é necessária uma revisão sobre os métodos pedagógicos que preparem novos modelos de aprendizagem, não se tratar apenas de introduzir novas ferramentas ou novas técnicas, trata-se também de assegurar a conectividade, as questões técnicas básicas de acesso, de disponibilidade, de confidencialidade, de integridade e de autenticidade, bem como de segurança, que garantam que os sistemas se mantém num estado optimizado de utilização.   
Poderemos então falar da necessidade de uma ePedagogia, que não só utilize os anteriores modelos, ou características dos mesmos, sempre que tal se proporcione, mas que rompa e trilhe caminhos próprios. É interessante verificar que a caminha da pedagogia do ensino à distância foi evoluindo sempre em crescendo no que concerne ao papel do aprendente, do indivíduo do modelo cognitivo, passamos ao grupo no modelo construtivista e foi um salto até à rede no modelo conectivista, clara evidência da transformação dos espaços e consequente adaptação do método pedagógico às novas circunstâncias.
1http://www.usatoday.com/tech/news/2011-07-20-south-korea-tablet-pc_n.htm

Conclusão
Na introdução deste artigo, questiona-se a necessidade de uma pedagogia que acompanhe o modelo eLearning. É de crer que tal seja um facto, dado que o novo discente do eLearning, primará pelos processos de conhecimento activos, pelo fazer e pelo construir adoptando experiências de aprendizagem autênticas e concretas ao invés de apenas seguir tarefas impostas, serão por isso necessários novos métodos, uma nova pedagogia, a rede veio propiciar esse tipo de educação, os métodos adaptar-se-ão ou sucumbirão naturalmente devorados na voragem cada vez mais exigente do eLearning, o modelo conectivista é uma excelente base de partida poderá não ser a solução última, mas é por certo um modelo que abre excelentes perspectivas.
Não se pode negar o potencial incrível que o eLearning possui para alterar o paradigma da aprendizagem e as relações entre docentes e discentes, os velhos métodos podem não ser de todo despicientes, mas podem igualmente necessitar de novas abordagens e medidas concretas de desenvolvimento de um modelo de pedagogia que se adapte às circunstâncias e à natureza do modelo eLearning.
A pedagogia do eLearning assenta pois, nos modelos pedagógicos anteriores, que ao invés de serem considerados obsoletos vão complementando essa nova abordagem, acreditamos que futuras abordagens sejam exploradas e dependam concretamente dos avanços e das tecnologias que serão colocadas à disposição dos novos métodos de ensino nomeadamente do eLearning. Com este facto em mente, resta-nos aguardar pelos próximos desencovimentos, convictos porém de que a pedagogia do eLearning é um modelo que será necessário implementar e cultivar como resposta aos novos desafios colocados quer pela tecnologia quer pelos alunos, elementos desafiadores de novas abordagens pedagógicas.          
 
 
Referências:

Vídeo:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A lista do Twitter!




A lista escolhida, está directamente ligada à minha área profissional, prendem-me a algumas das escolhas relações de amizade alicerçadas há uma década, quando eram infinitamente poucos os que se preocupavam com as várias nuances da segurança da internet, ainda hoje o panorama não será o que efectivamente deveria ser, ainda assim é muito melhor do que há dez anos.
As contas pessoais escolhidas, são de profissionais de excelência. Por exemplo Tito de Morais, responsável pelo projecto Miudossegurosna.net além de meu amigo há uns bons dez anos é um dos pioneiros da necessidade da implementação de políticas de Educação, que nas escolas e desde bem cedo, promovam uma mais saudável utilização das ferramentas informáticas nomeadamente da Internet.
O David Sopas é um profissional dedicado da área da segurança informática, com quem se pode aprender imenso. Outras referências de contas twitter institucionais foram escolhidas por serem instituições credíveis e de referência neste campo do saber, sendo que indirectamente me orgulho de ter participado nalgumas delas.
De um ponto de vista mais formal, as escolhas, obedecem a critérios de credibilidade e profissionalismo, bem como a critérios de mostra daquilo que é mais relevante e daquilo que se está em causa, quando se fala de «Segurança da Internet», ao contrário do lado mais propalado e menos conhecido da arquitectura informática, das redes e do processo de computação, existem outras áreas que tem que ver essencialmente com os utilizadores e as utilizações da internet, e os perigos dessas utilizações, nem a propósito esta semana, duas colegas do mestrado viram as suas contas de correio electrónico contaminadas, o que é revelador do muito trabalho que esta área requer em termos educativos.
Se como noutra UC se discute a necessidade de uma pedagogia própria para o eLearnming, chamar-lhe-emos uma ePedagogia, não é menos verdade que é necessária uma Pedagogia de segurança online, existem já experiencias interessantes ao nível do pré-escolar e do 1º Ciclo, importa continuar, ao divulgar esta lista, espero contribuir um pouco para essa consciencialização.

Francisco Pereira

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Twitter

Não sendo propriamente um «newbie» no Twitter, creio que temos sempre algo a apreender, a interacção actual com o Twitter permitiu-me através do Professor descobrir o Scoop.it, ferramenta que desconhecia, o Twitter é uma excelente forma de informação, como escrevi noutro local, ao início pode ser um pouco confuso, porque a informação surge em catadupas e nem sempre a sua relevância é muita, no entanto com a utilização continuada, aprimora-se o uso!

Um abraço de bom fim de semana
francisco