Fonte da imagem: http://mlemoodle.ensinoinf.net/blocks/mle/browser.php?xml=courses,c9-6,s3-6-5,r0-111
O quadro apresentado traduz de
forma gráfica o faseamento do m-learning, onde o foco de atenção se centra nas
três componentes do método m-learning, a saber; o dispositivo, a aprendizagem e
a mobilidade. Os actuais dispositivos que podemos encontrar no mercado são na
sua maioria micro computadores, muito poderosos, com capacidades
impressionantes para equipamentos tão pequenos, com aplicações cada vez mais
sofisticadas e que permitem resultados extraordinários. São uma componente
essencial para uma actividade bem sucedida de m-learning daí acreditarmos que a
crescente avalancha tecnológico ainda trará mais surpresas.
Uma das características de
actividades com modelos de ensino online, assenta na aprendizagem fora do
contexto físico da sala de aulas, daí ser natural que o m-learning também
enfileire por essa álea, procurando contextualizar os ebooks, os podcasts e
demais aplicações que permitem a aprendizagem e a transmissão do conhecimento
seja qual for a localizo do estudante, naquilo que podemos classificar de uma
autêntica revolução na arte de ensinar.
O último dos focos de atenção,
presentes no gráfico, tem como grande atracção a mobilidade. Num mundo que cada
vez se desloca a uma maior velocidade, a mobilidade e a conectividade,
revolucionam também os métodos de ensino, estimulados por propostas novas como
o m-learning, que aproveita essa mobilidade, especialmente atractiva para
faixas etárias mais novas, bem como para alguns profissionais.
Em suma a imagem sob a forma de
gráfico que traduz a realidade do m-learning, levanta questões interessantes
sobre esta proposta de modelo de ensino, utilizando contextos variados que
podem ir dos jogos online à realidade aumentada, passando por uma miríade de
aplicações que fazem do m-learning um modelo muito atractivo para desenvolver
aprendizagens.
A utilização dos podcasts é um
bom complemento à utilização dos dispositivos móveis, não serão de todo
inovadores, quem não se recorda dos cursos de inglês, distribuídos em suporte
cassete, a velhinha cassete de áudio, no entanto o podcast permite uma
abordagem diferente que dá um cunho mais pessoal à redistribuição do conhecimento.
As fases do m-learning, apesar de diferentes, são na minha perspectiva complementares
umas das outras, sem os dispositivos não existe m-learning e sem competências
técnicas não se conseguem optimizar os recursos disponíveis nem os dispositivos
o que inviabiliza o m-learning, assim entendo as fases como ramos de um mesmo
tronco comum, que se entrelaçam.
Francisco Pereira
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